Stephen Crane escreveu The Red Badge of Courage sem nunca ter testemunhado o combate. No entanto, seu uso de imagens vívidas, motivos de cores e sua capacidade de descrever os altos e baixos emocionais de um soldado inseguro renderam muitos elogios ao romance.
Crane repetidamente se refere às cores vermelho, azul, cinza, amarelo e preto. O vermelho geralmente é referência à guerra, representando o sangue derramado na batalha. O azul é usado para matizar as cores da fumaça e a linha de uniformes da união. O cinza se reflete tanto na fumaça como nos uniformes confederados. O amarelo é o sol e a cor de lembranças honestas para Henry. O negro está na paixão dos homens, dos juramentos dos oficiais e da fuligem dos rostos do soldado.
A bandeira é um farol que cada lado procura quando estão desorientados na batalha. Enquanto a bandeira estiver acenando, os soldados sabem que a batalha ainda está sendo travada. Muitas vezes, a bandeira é como um soldado em si, lutando em meio à fumaça e às armas. Para Henry que se torna o portador de cores, torna-se seu símbolo de redenção por sua covardia no dia anterior.
O SOLDADO NA FLORESTA
NATUREZA
Depois que Henry deserta seu regimento, ele se embaralha na floresta. Ele entra em uma clareira onde ele encontra uma visão que o horroriza: é o cadáver de um soldado morto, provavelmente lá por semanas. Seus olhos parecem aborrecer o de Henry e, enquanto ele foge, ele se sente certo de que o cadáver gritará depois dele. No cadáver, ele vê seus piores medos.
As próprias madeiras parecem ser um personagem dentro da novela. As madeiras são constantemente descritas como falando ou zumbindo para Henry enquanto ele as atravessa. A natureza é o inimigo de Henry e seu amigo enquanto ele usa as madeiras para se esconder, ou ele sente que está sendo traído por seus sons. Henry vê a natureza como a religião da paz, a única coisa que faz sentido no meio do caos e sangria da batalha.